O Ultimato Bourne (The Bourne Ultimatum, 2007, EUA), dir.: Paul Greengrass. Fecha a trilogia com chave de ouro. É o melhor da série e a vigorosa direção de Greengrass, que subverte de maneira genial o conceito de continuação, é capaz de deixar o espectador na ponta da poltrona em diversos momentos. John McClane? James Bond? Ethan Hunt? Que nada. A bola da vez é Bourne, Jason Bourne. (nota: 10/10 — veja no cinema e compre o DVD)
Espíritos 2 – Você Nunca Está Sozinho (Alone, 2007, Tailândia), dir.: Banjong Pisanthanakun e Parkpoom Wongpoom. Uma continuação que não é continuação, já que nada tem a ver com a trama ou os personagens de “Espíritos – A Morte Está Ao Seu Lado”. Ainda assim, apresenta os mesmos problemas, não passando de um terror formulaico, embora o drama das personagens principais seja mais intrigante que o do filme anterior. (nota: 5/10 — não se culpe por não ver)
Também entram em cartaz: “Brasileirinho” (documentário sobre choro); “O Grande Chefe” (de Lars von Trier); “A Pedra do Reino” (sim, a minissérie com os capítulos juntados); “O Pequeno Italiano” (nunca tinha ouvido falar); “A Ponte” (documentário sobre suicídios na ponte de San Francisco – parece interessante); “Possuídos” (péssimo título nacional do elogiado “Bug”, de William Friedkin); e “Santiago” (novo doc do João Moreira Salles).
Fim de semana cheio, não?

Editor-chefe e criador do Cinematório. Jornalista profissional, mestre em Cinema pela Escola de Belas Artes da UFMG e crítico filiado à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e à Fipresci (Federação Internacional de Críticos de Cinema). Também integra a equipe de Jornalismo da Rádio Inconfidência, onde apresenta semanalmente o programa Cinefonia. Votante internacional do Globo de Ouro.