Ranking dos filmes de maio

Os dois melhores filmes do mês entraram em cartaz em salas de cinema opostas: “Speed Racer”, dos irmãos Wachowski, transformou-se na grande bomba do ano nas bilheterias, foi execrado por muito críticos, mas conquistou uma base significativa de admiradores, os autores deste blog entre eles. Não é um filme pipoca, é um filme milk-shake, e ao lado de “Cloverfield – Monstro” é a experiência visual mais interessante do cinema de entretenimento até agora neste ano. Já “Control”, de Anton Corbjin, é o retrato melancólico quase unanimamente elogiado do líder da Joy Division, Ian Curtis. Um filme triste e belíssimo ao mesmo tempo, que ainda deve rodar o Brasil até o próximo mês. Se chegar à sua cidade, não perca.

No mais, um mês de 23 lançamentos, sendo que consegui ver apenas 11. Destaco ainda “5 Frações de uma Quase História”, exemplar raro de filme belorizontino, tanto por quase não termos longas produzidos na capital mineira quanto por ser unusual na forma como retrata a própria cidade e cria personagens e histórias ligados por elementos sórdidos da psique humana. O resultado é irregular, como em toda antologia, mas fica acima da média.

.veja no cinema e compre o DVD
“Speed Racer”, de Andy Wachowski e Larry Wachowski (8)
“Control”, de Anton Corbjin (8)



.vale o ingresso
“Longe Dela”, de Sarah Polley (8)
“Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, de Steven Spielberg (7)
“Efeito Dominó”, de Roger Donaldson (7)
“5 Frações de uma Quase História”, de Armando Mendz, Cris Azzi, Cristiano Abud, Guilherme Fiúza, Lucas Gontijo e Thales Bahia (7)

.veja sem pressa
“Ensinando a Viver”, de Menno Meyjes (6)

.não se culpe por não ver
“Maratona do Amor”, de David Schwimmer (4)
“Bella”, de Alejandro Gómez Monteverde (4)
“O Melhor Amigo da Noiva”, de Paul Weiland (3)
“Film Noir”, de D. Jud Jones e Risto Topaloski (3)

.não vistos
“A Quase Verdade”, de Sam Karmann
“As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian”, de Andrew Adamson
“Atabaques Nzinga”, de Octavio Bezerra
“Banquete do Amor”, de Robert Benton
“Bodas de Papel”, de André Sturm
“Cleópatra”, de Julio Bressane
“Corpo”, de Rossana Foglia e Rubens Rewald
“Luz Silenciosa”, de Carlos Reygadas
“O Tempo e o Lugar”, de Eduardo Escorel
“O Último Bandoneón”, de Alejandro Saderman
“Quando Estou Amando”, de Xavier Giannoli
“Um Amor Para Toda a Vida”, de Richard Attenborough