Exposição Vislumbres de uma História de Cinema - Foto: Renato Silveira/Cinematório
Foto: Renato Silveira/Cinematório

Uma história visual do cinema brasileiro: os cartazes artísticos de Clara Moreira

Faz parte da cinefilia a admiração por belos cartazes de filmes, especialmente se tiverem um conceito artístico que vá além da divulgação comercial. A artista pernambucana Clara Moreira trouxe a Belo Horizonte uma seleção de seu trabalho com cartazes de cinema criados com desenhos feitos à mão e que, vistos em conjunto, traçam um retrospecto visual de parte muito significativa da trajetória do cinema independente brasileiro dos últimos 13 anos.

Aline Xavier e Laura Barbi assinam a curadoria da exposição intitulada “Vislumbres de uma História de Cinema”, que apresenta ao público obras que Clara faz para filmes nacionais desde 2006, incluindo o pôster especial de “Bacurau”, filme de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, na versão final impressa e também a versão original do desenho. Também há cartazes dos festivais Semana de Cinema (antiga Semana dos Realizadores), realizada no Rio de Janeiro, e Janela Internacional de Cinema, do Recife. Todas as artes possuem traços, cores e desenhos únicos, mas que carregam a identidade de Clara e sua sensibilidade ao transpor em uma imagem a riqueza dos filmes.

A exposição estreou durante o 21º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, pode ser vista durante a 13ª Mostra CineBH e ainda fica em cartaz até 30 de setembro, no Palácio das Artes, ao lado do Cine Humberto Mauro. Parte dos cartazes está disponível para venda na GAL Arte & Pesquisa.



Confira no vídeo abaixo a entrevista que Clara concedeu ao cinematório. Ela nos conta sobre seu amor ao cinema, seu processo criativo e o lugar especial do cartaz também como memória afetiva:

Entrevista e imagens: Renato Silveira e Kel Gomes. Edição: Renato Silveira. Músicas: “Salustiano Song” (Chico Science & Nação Zumbi), “Solaris” (Instituto) e “Oslodum 2004” (Dj Dolores)

Confira abaixo uma seleção dos cartazes criados por Clara Moreira: