"Ghost: Do Outro Lado da Vida" (Ghost, 1990) - Distribuição: Paramount Pictures
    Distribuição: Paramount Pictures

    De Volta Para o Sofá: “Ghost: Do Outro Lado da Vida” (1990)

    Renato Silveira e Kel Gomes·

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    Neste podcast, rebobinamos a fita até o ano de 1990 para revisitar “Ghost: Do Outro Lado da Vida” (Ghost, EUA), romance fantástico estrelado por Patrick Swayze, Demi Moore e Whoopi Goldberg, dirigido por Jerry Zucker.

    Filme mais reprisado na história da Sessão da Tarde, “Ghost” narra a história de um casal separado por um crime que tira a vida de Sam (papel de Swayze). Na forma de um espírito, ele passa a acompanhar sua namorada Molly (Moore) e tenta descobrir o paradeiro do assaltante que o matou. Para isso, Sam conta com a ajuda da médium Oda Mae Brown, interpretada por Whoopi Goldberg. Por esse papel, ela ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. O longa também recebeu o Oscar de Melhor Roteiro Original, escrito por Bruce Joel Rubin. O elenco ainda conta com Tony Goldwyn, Rick Aviles e Vincent Schiavelli.

    Pegue o seu disco de “Unchained Melody”, coloque a argila para rodar e aperte o play para ouvir nosso bate-papo e descobrir se “Ghost: Do Outro Lado da Vida” resistiu ao teste do tempo e ainda é um filme tão memorável quanto na época em que o vimos pela primeira vez.

    cinematório - Observando a sétima arte.

    O De Volta Para o Sofá é produzido e apresentado por Renato Silveira e Kel Gomes. Quer mandar um recado? Escreva para contato@cinematorio.com.br

    Baú de links deste episódio:

    — Trailer original:

    — Algumas cenas do filme:

    — Whoopi Goldberg vence o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante:

    — Making of e entrevistas com o elenco:

    Apoio:

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    4 Responses

    1. Esse é um filme que quando fui assistir depois de ficar adulto ficou muito melhor do que conseguia lembrar. Tem seus problemas como filme, tem os que foram debatidos mas realmente é um filme que considero fascinante. Não sei se a ponto de merecer a indicação de melhor filme mas ainda bom. Uma coisa que sempre quero saber mais quanto a esse filme nem é coisa da sua produção mas se em outros lugares ele teve uma reação igual à que vi por aqui. A época em que foi lançado nos cinemas e depois nas locadoras tinha 7-8 anos e foi a mesma que morei numa rua e mudei pra outra. Em ambas ouvi histórias de garotos e garotas (da minha idade e um pouco mais velhos) que apanharam dos pais por verem esse filme e que uma galera se juntou pra assistir escondido. Depois disso, em várias épocas, quando Ghost passava na tv ou alguém tocava no assunto aleatoriamente sempre tinha mais um que falava que a mesma história ou conhecia alguém que passou pelo mesmo.

      E o negócio foi que nunca entendi exatamente o porquê dessa reação. O poster mais usado na época era o da foto da Demi Moore e o Patrick Swayze se pegando e eu pensei que devia ser um filme com muita gente nua que significa que criança não devia assistir mas não foi o caso; depois fiquei pensando se é por causa do tema de espiritismo que de certa forma ainda é visto como uma coisa muito errada de acordo com essa e aquela religião ou diretamente a coisa de assassinato, fantasmas, falar com os mortos, céu e inferno, etc; tem a cena lá perto do fim quando o Sam entra no corpo da Oda Mae e nem é mostrado que é ela e a Molly se agarrando; ou se simplesmente o casal já era tão quente só de aparecer na tela que já pensaram que o filme é indecente. O que sempre concluo é que nem deve ter chegado em nenhuma dessas, foi só alguém puritano em excesso que falou que o filme não presta e ponto final.

      Em tempo: uma das minhas falas favoritas é a única coisa que deixa o filme datado de certa forma. É quando o Sam fala que o outro cara “estava tão bêbado que não lembraria de conversar com a Tina Turner”.

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      1. Pedro, muito obrigado pelo comentário! Realmente, parece que houve uma junção de fatores, mas todos ligado ao puritanismo em excesso que você falou. Existem N outros filmes que nós vimos escondidos do pais com muito mais motivos para isso, né? “Ghost” certamente não é um deles. E essa fala da Tina Turner é muito boa! hahaha Bem lembrado! Abração!

        Responder

    2. Meu primeiro contato com ‘Ghost’ foi em uma história do Penadinho, na qual a turminha do cemitério zoava com ele por causa do filme. O assisti poucos anos depois na casa de uma tia em uma dessas reuniões familiares de domingo. A Globo passou ele em uma ‘Temperatura Máxima’ e eu assisti com as minhas primas mais velhas. Nesse meio tempo, descobri que “Ghost” foi o primeiro filme que meu pai e minha mãe assistiram juntos no cinema (será que devo atribuir a minha existência, em parte, a “Ghost”???). De lá pra cá já devo ter revisto o filme umas 5 ou 6 vezes. A última vez que eu me lembro de ligar a TV na Globo e ver Ghost passando foi em 2016 (lembro justamente porque me chamou a atenção).

      Achei muito bom o podcast, e até um pouco necessário. Vejo muito cinéfilo hoje depreciando Ghost, apenas por conta das inúmeras vezes que ele já reprisou na TV. Assim como “Titanic”, Ghost meio que virou piada, o que eu acho meio injusto. O filme tem um equilíbrio muito bom, entre romance, comédia, drama, investigação, e tem um ritmo muito gostoso de assistir. E foge completamente daquela estrutura engessada dos romances (“se conhecem, brigam, fazem as pazes no aeroporto”), o que é um alívio.

      Apesar de adorar a Oda Mae Brown e concordar com vocês que ela é a única personagem com background no filme, sempre tive a sensação de que o Oscar que a Whoopi levou aqui foi meio que um pedido de desculpas pelo fiasco de “A Cor Púrpura”. Não que eu não ache a interpretação dela brilhante, apenas não me parece ser uma interpretação ‘de Oscar’, algo que a Academia normalmente premiaria.

      Quanto ao céu desconsiderar os atos de vingança do Sam, eu meio que criei na minha cabeça uma possível explicação (apesar de até eu reconhecer que ela é esdrúxula kkkkkk). Seria o seguinte, para entrar no céu é levado em conta o que a pessoa fez ’em vida’, todos os atos ‘maus’ de Sam foi depois que ele morreu, logo estaria safo. Tá, eu sei, é uma explicação ridícula. Seria um céu meio STF esse uhhuauhauhahuauha

      Vocês também não comentaram que um ano antes, o Steven Spielberg já havia feito a sua “versão” de Ghost em “Always – Além da Eternidade”, que basicamente tem as mesmas ideias do Ghost, só que feitas de uma forma infinitamente mais BREGA.

      Ah… sobre “Striptease”… ele era aquele tipo de filme que quando passava a propaganda no SBT, você já via que ele era ruim… mas quando ia assistir percebia que ele era pior que qualquer coisa que você tinha imaginado kkkkkkk. O constrangimento alheio conseguiu anular qualquer pretensão de sensualidade que o filme poderia vir a ter.

      Por fim, quando vocês estavam falando sobre uma possível ‘maldição’ no elenco de Ghost, me veio na cabeça que vocês poderiam fazer um De Volta Para o Sofá: Poltergeist… esse sim é o filme da urucubaca.

      Abraços e beijos, continuem com o ótimo trabalho :D

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      1. Thiago, muito obrigado pelo comentário! Feliz que esteja gostando do podcast! :) A história de seus pais com “Ghost” me lembrou de “De Volta para o Futuro”: se os pais de Marty não tivessem dançado juntos “Earth Angel” no baile da escola, ele não existiria. Podemos dizer que “Ghost” é a “Earth Angel” dos seus pais? hehehehe Brincadeira à parte, concordo demais com você que há certos filmes que ganham um estigma por causa das reprises e isso acaba se voltando contra eles. Acho que nesses casos “dar um tempo” é bom, mas sempre é válido revisitar e apreciar cada filme por suas qualidades. Fiquei bem feliz de voltar a “Ghost”. Identificamos problemas, mas acima de tudo tivemos uma experiência boa com o filme. E concordo 100% em relação a “Always”. E “Poltergeist” merece sim um podcast! :) Ps.: sua explicação para o céu usando o STF foi ótima! Rimos muito aqui! hahaha Abração!

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