Mostra Nicho Novembro traz filmes e debates com foco em profissionais negros

Até 15 de novembro, domingo, o Instituto Nicho 54, que atua na formação de jovens profissionais negros do audiovisual, realiza a segunda edição do Nicho Novembro, uma mostra de filmes online e gratuita. Com o tema “Audiovisual como direito ao trabalho”, o evento exibe 4 longas e 12 curtas-metragens, sendo 8 premières brasileiras, e também conta com debates, painéis e laboratório de desenvolvimento de projetos de criadores negros.

A cada dia, sempre às 19h, há a estreia de um filme ou de um programa de curtas. Depois de estrear, cada obra fica disponível para ser assistida por 42 horas – ou seja, até às 14h do segundo dia em exibição. A plataforma de streaming exclusiva do Nicho Novembro 2020 foi construída pela QUANTA, com a qual o Instituto Nicho 54 tem parceria. Para acessar os filmes, basta fazer um cadastro utilizando um e-mail válido. As demais atividades estão sendo transmitidas pela plataforma Zoom, na página do Nicho 54 no Facebook e no canal do Nicho 54 no YouTube.

Nesta quarta-feira, dia 11, às 19h, estreia o longa “Cavalo” (2020), de Raphael Barbosa e Werner Salles Bagetti. Na quinta-feira, dia 12, entram os curtas “Num País Chamado Hollywood (In Hollywoodland, 2020), de Jessica Sherif; “A Última Gota de Óleo”(Midnight Oil, 2020), de Bilal Motley; “Dízimos e Oferendas” (Tithes and Offerings, 2018), de Tony Koros; “Ruim é Ter que Trabalhar” (2015), de Lincoln Péricles; e “Tudo que é Apertado Rasga” (2019), de Fabio Rodrigues Filho.



A sexta-feira, 13, é dia do curta “Lúcia no Céu com Semáforos” (2018), de Ery Claver, Gretel Marín; e do longa “Ar Condicionado” (2020), de Fradique, – ambos fazem parte da Sessão Geração 80, na qual a mostra destaca a atuação da produtora angolana Geração 80, que em 2020 celebra dez anos de atuação. No sábado, dia 14, entra o documentário “Dorivando Saravá, o preto que virou mar” (2019), de Henrique Dantas. E no domingo, dia 15, o filme que encerra a mostra é o afrofuturista “Deusa Toda Poderosa” (Black Lady Goddess, 2020), de Chelsea Odufu, que aborda a história e o dilema da jovem ativista Ifeoma Washington.

“Deusa Toda Poderosa”, de Chelsea Odufu/ Foto: Divulgação

O Instituto Nicho 54 foi fundado pela produtora executiva Fernanda Lomba, o curador, crítico e pesquisador Heitor Augusto, e o executivo de comunicação e roteirista Raul Perez, que também são os atuais diretores. O objetivo é fomentar a representatividade racial, incorporando perspectivas de gênero, classe e orientação sexual, atuando na estruturação de carreiras de homens e mulheres negras em posições de liderança criativa, intelectual e econômica.

SERVIÇO
Mostra Nicho Novembro 2020
De 9 a 15 de novembro de 2020 (online)
Gratuita
Programação completa e mais informações aqui.