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Filme brasileiro “Meu Casulo de Drywall” estreia no Festival SXSW

"Meu Casulo de Drywall" (2023), de Caroline Fioratti - Foto: Stella Carvalho/Divulgação

"Meu Casulo de Drywall" (2023), de Caroline Fioratti - Foto: Stella Carvalho/Divulgação

O longa-metragem “Meu Casulo de Drywall”, terceiro filme da diretora Caroline Fioratti, é a única produção brasileira selecionada para a edição 2023 do festival SXSW, que acontece nos Estados Unidos entre 10 e 19 de março.

A história do longa gira em torno de Virgínia, uma jovem que morre durante sua festa de 17 anos. A trama, então, acompanha 24 horas na vida de moradores de um condomínio que são afetados pela tragédia. Os pais, amigos e o namorado da garota precisam lidar com a culpa e o luto que caem sobre eles, enquanto tentam descobrir quem matou Virgínia.

A atriz estreante Bella Piero é a protagonista do filme e divide a tela com a experiente Maria Luisa Mendonça, que interpreta sua mãe. O elenco inclui ainda Mari Oliveira (do recém-lançado “Medusa”), Michel Joelsas (da série “Boca a Boca”), Daniel Botelho e Caco Ciocler.

Antes de “Meu Casulo de Drywall”, Caroline Fioratti dirigiu os filmes “Meus 15 Anos” e  “Amarração do Amor”. Ela afirma que o novo longa é o seu trabalho mais autoral e busca compreender as dores da adolescência na geração dos dias de hoje.

“Tive a oportunidade de mergulhar nas minhas dores da adolescência e compreender como essas mesmas dores ressoam nos jovens de hoje. Quando eu soube da seleção no SXSW, foi uma alegria imensa, pois é um festival que tem no público jovem seu interlocutor, além de ser um espaço para filmes que propõe inovações narrativas e estéticas. Vai ser uma honra representar o audiovisual brasileiro esse ano no festival”, conta a cineasta.

"Meu Casulo de Drywall" (2023), de Caroline Fioratti - Foto: Stella Carvalho/Divulgação
“Meu Casulo de Drywall” (2023), de Caroline Fioratti – Foto: Stella Carvalho/Divulgação

Fioratti afirma ainda que se interessou por narrar uma história que se passa nesse microcosmo do condomínio, pois foi na sua adolescência o momento em que esses empreendimentos começaram a surgir como promessa de um oásis de segurança.

“Nos últimos anos, o Brasil vem testemunhando um processo de condominização da vida. Crianças e jovens crescem em condomínios que são pequenas cidades, nas quais a maioria tem as mesmas condições financeiras, cor de pele branca e posição política. Funcionários vêm de longe trabalhar, entram pela porta de serviço e servem sem serem vistos. Minha intenção com esse filme não é uma simples crítica, mas um caminho para a compreensão. Tenho imensa empatia e compaixão pelos personagens e torço para que encontrem uma forma de ultrapassar os muros reais e simbólicos. ‘Meu Casulo de Drywall’ é um grito silencioso dessa juventude que quer romper as paredes do próprio casulo e ganhar asas para além dos muros”, explica a diretora.

“Meu Casulo de Drywall” é uma produção da Aurora Filmes, em coprodução com a Haikai Filmes, com distribuição da Gullane. A estreia nos cinemas brasileiros ainda não tem data prevista.

"Meu Casulo de Drywall" (2023), de Caroline Fioratti - Foto: Stella Carvalho/Divulgação
“Meu Casulo de Drywall” (2023), de Caroline Fioratti – Foto: Stella Carvalho/Divulgação

Com informações da assessoria de imprensa do filme.

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