Críticas Capa
“Setembro 5”: Quem sabe faz ao vivo
Graças ao trabalho dos atores, ajudados pelo ótimo roteiro e calibrados pela boa direção, bastidores do atentado terrorista que marcou os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, parecem muito reais.
“A Verdadeira Dor”: um filme sobre a dor que transborda e a dor que se silencia
Indicado ao Oscar 2025, “A Verdadeira Dor” é um filme que se destaca não pela sua forma, mas pela profundidade do texto bem escrito e pelas atuações marcantes de seu elenco.
“Conclave”: House of papas
A sensação constante é de que “Conclave” é uma minissérie da Netflix que tem o bom senso de durar apenas duas horas. Filme dirigido por Edward Berger ("Nada de Novo no Front") é estrelado por Ralph Fiennes, Stanley Tucci, John Lithgow e Isabella Rossellini.
“Anora”: Uma linda garota
No seu trabalho mais maduro como diretor, Sean Baker constrói o tom delicado e arriscado do filme, combinando a abordagem semidocumental de sua câmera e de sua mise-en-scène com o caráter farsesco da trama.
Novo “Lobisomem” é uma ode à simplicidade
Reboot do clássico de 1941, o “Lobisomem” de 2025 se aproveita da mitologia do monstro ao mesmo tempo em que traz uma representação diferente. A direção é de Leigh Whannell ("O Homem Invisível").
“Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa”: um lembrete para ser criança
Protagonizado pelo carismático Isaac Amendoim e baseado no popular personagem dos quadrinhos de Mauricio de Sousa, “Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa” se conecta com temáticas ambientais e o sentimento único e transformador de nos fazer lembrar de como é bom ser criança.
“Babygirl”: A contradição no desejo de poder e submissão
Ao invés de simplesmente julgar moralmente sua protagonista, vivida por Nicole Kidman, a diretora e roteirista de "Babygirl", Halina Reijn, mergulha nas nuances da personagem, explorando temas como prazer, casamento, profissionalismo e relações de poder.
“A Semente do Fruto Sagrado”: Em nome (da derrocada) do pai
Longa do diretor iraniano Mohammad Rasoulof (“Não Há Mal Algum”) olha para um Irã em transformação, com um regime em franca derrocada, e enxerga na juventude, especialmente feminina, a única força capaz de conduzir o país para o futuro.
“Baby”: Uma questão de família
Exibido na Semana da Crítica, no 77º Festival de Cannes, longa-metragem do diretor mineiro Marcelo Caetano (“Corpo Elétrico”) tem como ideias centrais a importância do grupo, do coletivo e, em última instância, da família.
“Nosferatu”: Um novo vampiro, paradoxal e agridoce
Dirigida por Robert Eggers, a versão 2024 de "Nosferatu" traz uma atmosfera sombria, com iluminação soturna e um crescente senso de ameaça, além de elenco em ótima forma, mas não inova em relação a seus antecessores.