Supo Mungam Plus: filmes que estreiam em setembro

Em setembro, a Supo Mungam Plus traz para seus assinantes os inéditos “Uma Nuvem no Quarto Dela”, da diretora chinesa Zheng Lu Xinyuan e vencedor do prêmio de Melhor Filme no Festival de Roterdã, e o drama humanista norueguês “Nossas Crianças”, de Dag Johan Haugerud, exibido no Festival de Veneza. A plataforma exibe ainda um especial do diretor japonês Shunji Iwai, com uma seleção de quatro filmes, entre eles, os aclamados “Tudo Sobre Lily Chou-Chou” e “Hana e Alice”.

A programação traz ainda obras que merecem ser descobertas, redescobertas, vistas e revistas, como o clássico “Dr. Korczak”, do mestre polonês Andrzej Wajda, o inventivo documentário britânico “The Arbor”, de Clio Barnard, o importante drama palestino “3000 Noites”, da diretora Mai Masri, a obra original do cinema contemporâneo “Horas de Museu”, do diretor Jem Cohen, e o drama romântico LGBTQIA+ belga “No Caminho das Dunas”, de Bavo Defurne.

As estreias na Supo Mungam Plus acontecem todas as sextas-feiras do mês. Confira o calendário do completo de lançamentos de setembro:



3 de setembro

NO CAMINHO DAS DUNAS, de Bavo Defurne (Noordzee, Texas, Bélgica, 2011, 98 min, Drama/Romance, 14 anos). Com Ben Van den Heuvel, Jelle Florizoone, Eva van der Gucht, Mathias Vergels, Nathan Naenen, Nina Marie Kortekaas e Noor Ben Taouet.

Pim mora em uma casa decadente em uma rua sem saída em algum lugar da costa de Flandres, junto com sua mãe Yvette Bulteel. A vida aqui cheira a batatas fritas frias, cigarros baratos, vermute e cerveja velha. Desde criança, Pim sonha com uma vida melhor, imaginando princesas e rainhas da beleza. Mas quando Pim faz dezesseis anos, ele começa a sonhar com Gino, o garoto bonito da casa ao lado. Prêmio da Crítica no Festival de Montreal e indicado ao GLAAD Awards.

 

HORAS DE MUSEU, de Jem Cohen (Museum Hours, EUA/Áustria, 2012, 107 min, Drama, 12 anos). Com Mary Margaret O’Hara, Bobby Sommer e Ela Piplits.

Quando um guarda de um museu em Viena faz amizade com uma visitante enigmática, o grande Museu de Arte Kunsthistorisches se torna uma encruzilhada misteriosa que estimula a exploração de suas vidas, da cidade e das maneiras pelas quais as obras de arte refletem e moldam o mundo em nossa volta. Vencedor do Prêmio CICAE no Festival de Locarno e indicado ao Prêmio John Cassavetes no Film Independent Spirit Awards

 

10 de setembro

O Cinema de Shunji Iwai

HANA E ALICE, de Shunji Iwai (Hana to Arisu, Japão, 2004, 135 min, Drama/Comédia/Romance, 14 anos). Com Anne Suzuki, Yû Aoi, Tomohiro Kaku, Shôko Aida, Hiroshi Abe e Sei Hiraizumi

Hana e Alice são amigas de infância. Alice geralmente assume a liderança e não está muito preocupada com as consequências de suas ações. Hana, por outro lado, está muito preocupada. Ao começarem o colegial, a amizade delas é colocada à prova quando se apaixonam pelo mesmo garoto. Melhor Atriz no Prêmio do Cinema Japonês.

 

TUDO SOBRE LILY CHOU-CHOU, de Shunji Iwai (Riri Shushu no subete, Japão, 2001, 146 min, Drama, 16 anos). Com Hayato Ichihara, Shûgo Oshinari, Ayumi Ito, Takao Ohsawa, Miwako Ichikawa, Izumi Inamori e Yû Aoii.

Para jovens de todo o mundo, a música costuma ser a única salvação quando a dor e a ansiedade da vida adolescente se tornam insuportáveis. Yuichi está na 8ª série e adora Lily Chou-Chou, uma cantora parecida com Björk cuja música épica é exuberante e transcendente. Yuichi vive apenas para o grande concerto de Lily Chou-Chou em Tóquio, onde as mentiras e a violência podem desaparecer através da presença de sua deusa e sua música poderosa. Mas o destino ainda tem outro obstáculo reservado para o dedicado fã de Lily. Vencedor do Prêmio CICAE Festival de Berlim e do Prêmio Especial do Júri no Festival de Shangai.

 

HISTÓRIA DE ABRIL, de Shunji Iwai (Shigatsu monogatari, Japão, 1998, 67 min, Drama/Romance, 14 anos). Com Takako Matsu, Seiichi Tanabe, Kazuhiko Kato, Kaori Fujii, Sansei Shiomi e Ken Mitsuishi.

Na primavera, Uzuki Nireno, um jovem tímida, deixa a ilha de Hokkaido para estudar em uma universidade em Tóquio. Lá, ela é questionada a revelar o motivo que a levou a se mudar para a maior cidade japonesa. Prêmio do Público no Festival de Busan.

 

FOGOS DE ARTIFÍCIO, de Shunji Iwai (Uchiage hanabi, shita kara miru ka? Yoko kara miru ka?, Japão, 1995, 45 min, Drama, 12 anos). Com Yûta Yamazaki, Megumi Okina, Takayuki Sorita, Randy Havens, Kenji Kohashi e Kento Sakuragi.

Num dia de verão, um grupo de meninos da sexta série discute se os fogos de artifício são redondos ou achatados quando vistos de diferentes ângulos. Eles embarcam em uma jornada em busca da resposta durante o festival anual de fogos de artifício. Enquanto isso, uma de suas colegas de classe, Nazuna, está preocupada com a separação de seus pais e decide fugir, junto com um dos meninos do grupo. O filme deu origem à animação LUZES NO CÉU: FIREWORKS, de Akiyuki Shinbo e Nobuyuki Takeuchi.

 

17 de setembro

Lançamento Inédito: UMA NUVEM NO QUARTO DELA, de Zheng Lu Xinyuan (Ta fang jian li de yun, China, 2020, 101 min, Drama, 14 anos). Com Jin Jing, Liu Dan, Chen Zhou, Ye Hongming, Dong Kangning, Liang Cuishan e Wang Ruiwen.

É um inverno chuvoso em Hangzhou. Muzi volta para casa para o Ano Novo Chinês, onde ela desempenha seus papéis de filha, meia-irmã e namorada. Um dia, Muzi acompanha sua irmã mais nova à escola e conhece o dono de um bar local, o pai de um outro aluno. O estranho lembra um velho amigo de Muzi, despertando nela memórias de seu relacionamento com alguém que de repente desapareceu no ar. Ao mesmo tempo, seu namorado chega para uma visita. Vagando por essa cidade que lhe parece tão familiar, mas distante, Muzi procura um lugar ao qual pertença. Melhor Filme no Festival de Rotterdam e Melhor Direção no Festival da Transilvania.

 

KORCZAK, de Andrzej Wajda (Korczak, Polônia, 1990, 118 min, Biografia/Drama/Guerra, 14 anos). Com Wojciech Pszoniak, Ewa Dalkowska, Teresa Budzisz-Krzyzanowska, Marzena Trybala, Piotr Kozlowski e Zbigniew Zamachowski.

O filme conta a história do pedagogo polonês Janusz Korczak e sua dedicação em proteger 200 crianças, órfãos judeus, no Gueto de Varsóvia, durante a Segunda Guerra Mundial.  Dirigido por Andrzej Wajda (“O Homem de Ferro”) e escrito por Agnieszka Holland (“Filhos da Guerra”), DR. KORCZAK foi exibido no Festival de Cannes e no Festival de Toronto.

 

THE ARBOR, de Clio Barnard (Reino Unido, 2010, 94 min, Documentário, 14 anos). Com Manjinder Virk, Christine Bottomley, Natalie Gavin, Parvani Lingiah, Danny Webb e Kate Rutter.

Misturando documentário e ficção, a cineasta Clio Barnard recupera a trajetória da dramaturga britânica Andrea Dunbar (1961-1990), uma autora precoce e de vida trágica, e de sua filha Lorraine. Reintroduzida às peças e cartas de sua mãe, o filme segue a jornada pessoal de Lorraine enquanto reflete sobre sua própria vida e começa a entender as lutas que sua mãe enfrentou. Indicado ao BAFTA de Melhor Estreia Britânica e vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Tribeca.

 

24 de setembro

Lançamento Inédito: NOSSAS CRIANÇAS, de Dag Johan Haugerud (Barn, Noruega, 2019, 159 min, Drama, 14 anos). Com Henriette Steenstrup, Jan Gunnar Røise, Thorbjørn Harr, Brynjar Åbel Bandlien, Andrea Bræin Hovig e Hans Olav Brenner.

Oslo, Noruega. Durante um intervalo na escola, Lykke, 13 anos, filha de um importante membro do Partido Trabalhista, fere gravemente seu colega de classe Jamie, filho de um político de direita do alto escalão. Quando Jamie morre mais tarde no hospital, versões contraditórias do que realmente aconteceu correm o risco de piorar uma situação difícil e traumática. Foi apenas uma brincadeira inocente? Liv, diretora da escola e amante secreta do pai de Jamie, precisa encontrar forças para enfrentar uma comunidade angustiada e suas próprias emoções altamente conflitantes. Seleção Oficial do Festival de Veneza e vencedor de dezenas de prêmios internacionais incluindo: Melhor Filme e Melhor Atriz no Festival de Gotemburgo, Prêmio da Crítica no Festival de Tessalônica e Melhor Filme, Direção, Ator, Ator Coadjuvante, Roteiro, Montagem e Fotografia nos Prêmios Amanda, o Oscar do Cinema Norueguês.

 

3000 NOITES, de Mai Masri (3000 Layla, Palestina, 2015, 103 min, Drama, 14 anos).

Uma jovem professora palestina dá à luz ao seu filho em uma prisão israelense, onde luta para protegê-lo, sobreviver e manter a esperança. Seleção Oficial do Festival de Londres e de Toronto. Vencedor do Prêmio do Público no Festival de Valladolid e do Prêmio do Júri da Juventude no Festival Internacional de Cinema dos Direitos Humanos.

Com informações da assessoria de imprensa da Supo Mungam Films.