Festival Arquivo em Cartaz ganha sétima edição, debatendo cinema e arquitetura

De 8 a 20 de novembro, a sétima edição do Arquivo em Cartaz – Festival Internacional de Cinema de Arquivo, evento anual promovido pelo Arquivo Nacional, acontece em formato virtual e com acesso gratuito.

Co-realizado pelo Centro Técnico Audiovisual (CTAv), o Arquivo em Cartaz tem como objetivos promover a discussão a respeito da importância e urgência da preservação de acervos cinematográficos e estimular a utilização de documentos de arquivo em novas produções audiovisuais.

O tema desta edição — Arquitetura: cenário, imaginação e personagem do cinema — explora as possibilidades de interação entre essas duas expressões culturais.



A história do cinema e da urbanização, a centralidade que as cidades desfrutam nos filmes, a cenografia, a casa como importante espaço de produção e exibição de filmes são as frentes de reflexão propostas.

A programação do Arquivo em Cartaz, inteiramente gratuita, é composta por oficinas técnicas, debates, encontro de pesquisadores de audiovisual, edição de uma revista especializada e exibição de filmes.

Estarão disponíveis, durante todo o período do festival, curtas, médias e longas, nacionais e internacionais, divididos nas mostras: Competitiva, Homenagem, Acervos, Lanterna Mágica, Arquivo Faz Escola e Arquivos do Amanhã.

Alguns destaques da seleção: “Cine Metro – Experiência Imersiva”, de Felipe Haurelhuk, que recria o lendário Cine Metro, no Rio de Janeiro, em realidade virtual; “Bicha Bomba”, de Renan de Cillo, que apresenta uma visão pessoal sobre as consequências da homofobia; “A Mãe de Todas as Lutas”, de Susanna Lira, que acompanha a trajetória de Shirley Krenak e Maria Zelzuita, mulheres que estão na frente da luta pela terra no Brasil; “Fakir”, de Helena Ignez, documentário que retrata o sucesso do faquirismo no Brasil, América Latina e França; e o clássico “O Padre e a Moça”, de Joaquim Pedro de Andrade, estrelando Paulo José e Helena Ignez.

Os homenageados desta edição são Mário Carneiro e Rachel Sisson. Mário Carneiro foi arquiteto, artista plástico e diretor de fotografia, atividade pela qual se notabilizou. Cinéfilo erudito, iniciou sua carreira cinematográfica envolvido nos projetos do Cinema Novo.

Rachel Esther Figner Sisson formou-se pelo Departamento de Artes da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e em arquitetura na então Universidade do Brasil. Em seu trabalho como arquiteta, direcionou seu olhar para as questões urbanas e de preservação do patrimônio construído, temáticas igualmente presentes em seus filmes.

Confira a programação completa do Arquivo em Cartaz neste link e acompanhe a transmissão dos debates na página do festival no Facebook.

Com informações da assessoria de imprensa do festival.