MUBI: todos os filmes que estreiam em julho

Para acompanhar a estreia do aclamado “First Cow”, em julho a MUBI exibe uma retrospectiva dos filmes da brilhante cineasta Kelly Reichardt. Conhecida por seu estilo minimalista e produções que geralmente retratam pequenas comunidades rurais, a autora construiu uma filmografia muito interessante. Neste mês, assista a “Antiga Alegria”, “Wendy & Lucy” e “O Atalho”.

Contra todas as probabilidades, os Jogos Olímpicos de Tóquio acontecem em julho, depois de adiados pela pandemia de Covid-19. No entanto, as olimpíadas não são estranhas para as telonas e a MUBI fez uma seleção de obras que retratam os jogos, como “O Dia Mais Feliz da Vida de Olli Mäki” e “Nadia, Butterfly” — este último, ambientado durante os jogos de 2020, que nem chegaram a acontecer.

Julho também marca a volta do Festival de Cannes e a MUBI exibe alguns dos mais icônicos títulos exibidos na Riviera Francesa: “Jeannette: A Infância de Joana D’Arc” (Bruno Dumont), “Nina Wu” (Midi Z) e “Arrependimento Sem Perdão” (Tengiz Abuladze).

Ayo Akingbade, artista britânica, é uma das jovens cineastas mais prolíficas do mundo, com suas lentes voltadas para a situação dos artistas não brancos e da juventude da classe trabalhadora em Londres. As intuições políticas de esquerda de Akingbade e a expressividade sem limites estão em foco na MUBI em julho, com três de seus curtas-metragens mais aclamados e desbravadores: “Fire in My Belly”, “Dear Babylon” e “Claudettes’s Star”.

Peter Greenaway, notório artista multimídia, cineasta e professor britânico, é reconhecido por dar mais atenção à composição das imagens do que à narrativa em si, criando filmes ousados e complexos. Neste mês, a MUBI apresenta uma sessão dupla dedicada ao diretor, com os títulos “O Contrato do Amor” e “Zoo – Um Z E Dois Zeros”.

Um dos mais famosos cineastas indianos, Ashish Avikunthak vem produzindo filmes desde os anos 90. Seus trabalhos foram exibidos em galerias, festivais e museus, e agora chegou a vez da MUBI. Em julho, explore a retrospectiva dedicada a Avikunthak, com dez de suas melhores obras.

Exclusivos MUBI

— “Sweat” (2020): A amada influenciadora fitness Sylwia aparentemente tem conseguido centenas de milhares de seguidores nas redes sociais, muitos publis e fotos espalhadas em revistas. Mas à medida que ela começa a compartilhar ainda mais sua vida online, a crescente pressão de patrocinadores preocupados e fãs cada vez mais obsessivos a forçam a enfrentar suas mais profundas inseguranças e as exigências exaustivas de seu estilo de vida. O filme dirigido por Magnus von Horn já figura nas listas de melhores do ano de vários críticos.

— “Ar Condicionado” (Air Conditioner, 2020): Quando os aparelhos de ar condicionado misteriosamente começam a cair na cidade de Luanda, um segurança e uma empregada doméstica são encarregados de rastreá-los para seu chefe. O surreal e neorrealista cineasta Fradique produz um retrato infundido de jazz de uma sociedade literalmente ofegante por ar.

— “The Unseen River” (2020): Neste curta de Phạm Ngọc Lân, uma mulher se reúne com seu ex-amante em uma usina hidrelétrica, e um jovem viaja pelo rio Mekong até um templo em busca de uma cura para sua insônia. Confira como a formação de Pham em arquitetura e planejamento urbano moldou sua visão singular sobre  como a memória permeia espaços compartilhados.

— “A Interrupção” (The Halt, 2019): Ano 2034, Sudeste Asiático: escuridão total nos últimos três anos, literalmente, porque o sol não brilhou como resultado de erupções vulcânicas maciças no Mar de Celebes, em 2031. Loucos controlam países, comunidades, enclaves e cidades-bolha. Lav Diaz escreveu, dirigiu e montou este filme ambicioso e alegre (em suas 4 horas de duração!), que inaugura um novo nível de cinema digital.

— “The Wasps Are Here” (1977): No terceiro filme narrativo de Dharmasena Pathiraja, jovens moradores da cidade chegam a uma vila de pescadores do Sri Lanka com ambições de gentrificar a comunidade. Produzido  em 1977, o filme anuncia a inequívoca dedicação de Pathiraja a um cinema socialmente consciente, que não foge das questões problemáticas da época. Disponível em nova restauração.

Confira abaixo a agenda completa de filmes de julho da MUBI. Cada título fica disponível por 30 dias, a partir da data de estreia. A programação pode sofrer alterações ao longo do mês.

Vale lembrar que o Acervo MUBI também está aberto, com centenas de filmes para ver quando quiser. Nunca usou a plataforma? O cinematório é parceiro da MUBI e por meio deste link você pode experimentar o serviço gratuitamente por 30 dias.

Com informações da assessoria de imprensa da MUBI.